Espera
No suave entardecer, ele aguarda a sua chegada.
Sonhou-a apenas. Imagina seus cabelos ondeantes, sua pele macia, todos os poros do seu peito. Conhece o seu cheiro de senti-lo nos lençóis em que nunca se deitou. Não esquece as formas do seu corpo que nunca se envolveram nas dele...
A lua assoma sua claridade por detrás dos montes, magoada, temendo sugerir-lhe aquilo que ele já desconfia. O sol, moribundo, despe seu manto e cruza-se no seu caminho. Segreda-lhe ao ouvido uma mensagem de esperança.
Ele sorri... ao crepúsculo sua figura surge envolvida na bruma.
Tocam-se pela primeira vez, sabendo que será também a última.
Sonhou-a apenas. Imagina seus cabelos ondeantes, sua pele macia, todos os poros do seu peito. Conhece o seu cheiro de senti-lo nos lençóis em que nunca se deitou. Não esquece as formas do seu corpo que nunca se envolveram nas dele...
A lua assoma sua claridade por detrás dos montes, magoada, temendo sugerir-lhe aquilo que ele já desconfia. O sol, moribundo, despe seu manto e cruza-se no seu caminho. Segreda-lhe ao ouvido uma mensagem de esperança.
Ele sorri... ao crepúsculo sua figura surge envolvida na bruma.
Tocam-se pela primeira vez, sabendo que será também a última.